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Foi exatamente isso o que aconteceu em 21 de dezembro de 2010, exatamente no dia do solstício de verão no Hemisfério Sul.
Nesse dia, duas fortes correntes oceânicas na costa da Argentina trouxeram à tona uma gigantesca quantidade de nutrientes e plantas marinhas, provocando uma verdadeira explosão de fitoplânctons nas águas frias do Atlântico Sul.
A cena foi registrada pelo satélite de sensoriamento remoto Aqua, da Nasa, através do instrumento MODIS, um espectroradiômetro que captou a imagem em sete diferentes comprimentos de onda.
Saúde dos oceanos
Assim como as plantas terrestres, os fitoplânctons também precisam da luz do sol e de nutrientes como ferro, nitrato e fosfato e sua florescência depende diretamente desses fatores.
Como diferentes concentrações de clorofila refletem de forma desigual determinados comprimentos de onda, os cientistas podem estimar com bastante exatidão a abundância de fitoplânctons próximos à superfície e assim determinar as condições ambientais do oceano. Além disso, como diversos tipos de peixes se alimentam desses organismos, a observação de imagens de satélite é uma excelente ferramenta para a localização dos cardumes.
O ar que respiramos
Devido ao processo de fotossíntese, a quantidade de oxigênio produzida pelos fitoplânctons é superior a do oxigênio gerado pelas florestas, já que a população verde desses organismos é maior que a biomassa florestal. De acordo com os pesquisadores, os fitoplânctons são responsáveis por cerca 98% do ar respirável no planeta. Dessa forma, os oceanos tem maior participação no ar que respiramos que a própria floresta amazônica.
Foto: Explosão de Fitoplânctons na costa da Argentina, registrada em 21 de dezembro de 2010. Crédito: NASA/MODUS - Rapid Response Team/Apolo11.com
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Fonte: Apolo11 -http://www.apolo11.com/imagens_de_satelite.php?titulo=Satelite_registra_explosao_de_fitoplanctons_na_costa_da_Argentina&posic=dat_20110110-102441.inc
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