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terça-feira, 31 de maio de 2011

O Perigo do Sol

AVA MERENGER
Terremotos & explosões solares:
O Sol pode estar nos preparando grandes surpresas
A intensa atividade solar tem confirmado terríveis prognósticos sobre
terremotos e outras atividades geológicas na Terra. Muita coisa ainda pode estar por vir.
Por Fábio Bettinassi*
De Araxá
Reconstituição da relação das emanações solares com o envoltório magnético da Terra.
No ano passado divulgamos no portal ASTROvia uma matéria exclusiva “Seria o sol o senhor do apocalipse?”, de autoria desse escriba, abordando sobre a possibilidade da intensa atividade solar registrada na atualidade estar associada aos distúrbios geológicos na Terra. Fato ou ficção, realidade é que algo pode estar acontecendo sob os nossos pés, sem que saibamos a real gravidade da situação.
Mas o que teria o sol a ver com terremotos e atividades vulcânicas na Terra? A matéria citada sugere que a intensa projeção de energia eletromagnética, oriunda de o centro solar e expelida através das CME (Coronal Mass Ejections ou Explosões de Massa Coronal) possa atravessar a atmosfera da Terra e influenciar o seu núcleo ferroso líquido. Dessa maneira o núcleo saturado, feito um imenso capacitor, retornaria essa energia à crosta terrestre, abalando as placas tectônicas e assim, gerando os sismos.
Conforme os estudos do gênio e inventor croata Nicola Tesla (1856-1943), a Terra opera como um imenso capacitor, com poder de acumular e liberar energia. E, como todo capacitor, o acúmulo pode ser lento e progressivo, enquanto a liberação é rápida e intensa. Ou seja, a energia que levou meses ou anos para se acumular, pode ser liberada em questão de segundos, num efeito bem parecido com as tradicionais baterias dos automóveis durante a partida do motor.
Existem diversos estudos científicos, muitos destes, realizados por pesquisadores independentes, associando a atividade solar com catástrofes geológicas aqui na Terra. Porém, tais estudos ainda em fase bastante inicial, não encontram o devido respaldo que deveriam ter por parte dos centros de ciência avançada, que ainda os consideram como uma espécie de empirismo.
E por falar em empirismo, é valido citar que a maioria dos metais e substâncias químicas amplamente usadas em nosso mundo moderno teve origem em pesquisas informais realizadas por alquimistas da antiguidade e rotuladas pelos ‘sábios’ da época, como mero empirismo, indigno de atenção científica. Em poucas palavras, tudo será empírico, até que uma grande empresa comece a ganhar bilhões com isso, aí então passa a ser ‘científico’.
Prognósticos aterradores se realizaram
A nossa matéria, divulgada em dezembro de 2009 alertava para um possível período de grandes sismos, já que nos últimos meses daquele ano, o Sol produzira uma sequência de intensa atividade, com fortes explosões. E por consequência, veio a emissão de bilhões de toneladas de partículas eletricamente carregadas, bem como, de fortes ondas eletromagnéticas que bombardearam a Terra.
De um tempo para cá, sabemos através de diversos estudos, que a magnetosfera da Terra está passando por alterações. Ela está se enfraquecendo e grandes brechas estão surgindo. A magnetosfera é criada através do magnetismo proveniente do movimento giratório do núcleo ferroso líquido da Terra. Ela funciona como um escudo protetor das partículas letais vindas do Sol e outras emanações de energia cósmica exterior que chegam até o nosso planeta. Sem a magnetosfera, que funciona como um perfeito filtro, toda a vida na Terra seria extinta, pois não iria resistir ao ataque de tais cargas letais.
A Terra será Marte amanhã?
Existem estudos realizados pela Nasa e pela Agência Espacial Europeia (ESA) apontando que um dos motivos da extrema aridez de Marte, teria sido a perda da magnetosfera que protegia o planeta. De acordo com tais estudos, Marte um dia possuíra extensos oceanos e uma temperatura amena, podendo ter sido um planeta bastante semelhante à Terra.
Mas, por algum motivo, quiçá, por causa de uma gigantesca explosão solar, o núcleo do planeta parou de interagir com a dinâmica planetária e extinguiu a magnetosfera. Assim, a crosta marciana ficou desprotegida, permitindo que o vento solar, rico em radiação, expelisse a atmosfera do planeta para o espaço sideral, levando consigo toda a água superficial e umidade do planeta. E, desta maneira, com uma atmosfera rarefeita, recebendo altas cargas de partículas de toda natureza e sem água na superfície, Marte teria se tornado estéril para o desenvolvimento de vida da forma como conhecemos.
No ritmo dos abalos
No gráfico acima, formulado por este autor - e extraído da matéria de dez/2009 -, podemos ver uma linha azul no alto que representa a quantidade de terremotos registrada durante o período entre 1970 e 2009, comparada com as atividades solares dentro do mesmo período, linha rosa, abaixo. No comparativo, a cada vez que o Sol entra em uma fase de atividades em média/elevada intensidade, alguns meses depois, cresce o número de terremotos na Terra. Isso mostra que pode existir uma correlação entre os fatos. Ou seja, quando o Sol libera muita energia, esta é retida pelo núcleo da Terra que a acumula e depois a libera em forma de movimentação de determinadas placas tectônicas – quiçá, das mais frágeis na estrutura planetária.
Observando a linha azul do gráfico, vemos que, em 2009, a quantidade de terremotos caiu muito, o que foi um mau sinal, pois isso indicaria um forte acúmulo de energia vinda do Sol, visto que a atividade solar tinha aumentado nos anos passados e entrou em declínio a partir de 2004. Tudo indicava que a partir do início de 2010, fortes terremotos iriam surgir, devido ao acúmulo de energia que estava ocorrendo no interior do planeta e, quanto maior esse acúmulo, mais rápida e abrupta seria sua liberação, quando viesse literalmente à tona.
Nessa matéria de dezembro/2009, insinuamos a possibilidade de grandes terremotos ocorrerem em breve espaço de tempo e bastou apenas algumas semanas após a publicação de nossos escritos para que um forte abalo atingisse o Haiti, no dia 12 de janeiro de 2010; outro abateu o Chile, em 27 de fevereiro do mesmo ano. Após isso, foram relatados milhares de tremores de menor intensidade em locais nunca antes visitados por terremotos, entre eles, algumas cidades no interior do Brasil.
O que hoje nos impressiona é o fato que parece existir certa regularidade, ou podemos dizer, uma “constante de previsibilidade” na difícil equação da previsão de catástrofes envolvendo terremotos e tsunamis. Mas o que impressiona muito mais é saber que nestes últimos dias (fevereiro/março de 2011), o Sol atingiu um nível de atividade raramente observado antes.
Nos últimos dias de fevereiro de 2011, até o dia de hoje (11/03/2011) foi registrada uma sequência aterradora de explosões solares, que assustou até mesmo os cientistas mais dedicados ao estudo dessas atividades.
O sol corresponde ao círculo branco e a coroa solar é visualizada;
à direita surge uma forte emanação que se solta ao espaço.
Anomalias comportamentais
Em 08/03/2011, o Sol expeliu tamanha labareda, cujas dimensões equivalem a quatro vezes o seu próprio tamanho [imagem acima]. Para termos idéia de sua real extensão, basta pensarmos que o Sol é cerca de 333.000 vezes maior que a Terra. Tamanha labareda, repleta de bilhões de toneladas de partículas altamente energizadas foi lançada ao espaço e chega a ser um milhão de vezes maior que a própria Terra.
E não pára por aqui, pois nesta última semana de março, em um único dia, o Sol produziu simultaneamente, cerca de sete explosões semelhantes, mostrando que alguma grave anomalia poderá estar abalando a saúde do nosso astro-rei.
As implicações desta intensa atividade sobre a vida na Terra são inúmeras. Vão desde ao aquecimento da tão sofrida atmosfera, passando por distúrbios geológicos como terremotos, despertar de vulcões, até interferências nas comunicações, além de apagões nas redes energéticas de diversos países - sobretudo, daqueles cuja infra-estrutura de distribuição anda sobrecarregada por falta de investimentos em ampliação e manutenção preventiva.
Com toda a energia que a Terra está recebendo nesses últimos dias, em comparação à atividade solar recente, é bem possível que a quantidade e a intensidade dos terremotos venham a crescer. E, quem sabe, um único e potente terremoto, de proporções jamais vistas possa surgir a qualquer momento, de modo a abalar grande parte da Terra, aproximando nossa realidade das profecias milenares sobre a chegada de um terremoto do tipo big one que iria modificar a atual geografia planetária...
Para a saúde humana, o constante bombardeio de partículas solares, pode aumentar a incidência de câncer de pele e problemas oculares. Por isso é recomendado o uso de protetor solar e de óculos escuros. É claro que a amplitude do efeito desta atividade é muita vasta, cabendo às específicas ramificações da ciência se aprofundar nestes fatos e assim, descobrir meios para que a humanidade possa contornar os problemas.
O sol em 10/03/2011, algumas horas antes do incidente no Japão,
mostra uma sequência incrível e atípica de enormes explosões.
Abalos na Ásia
Somente no dia 09/03 tivemos uma sequência de terremotos entre 5 a 7 graus em média, ocorridos no Japão e na China, que resultou em danos materiais e até mortes. Contudo, alguns pesquisadores apontam que os efeitos eletromagnéticos do Sol que atingem a Terra demoram em média 27 dias para atingir às nossas cercanias. Se assim se proceder, os processos anômalos registrados na atividade solar nesses últimos dias deverão exercer suas influências na Terra somente quase um mês depois de iniciados.
E para a minha surpresa, alguns minutos após eu entregar esta matéria ao nosso editor, eis que na madrugada de 11/03, às 2h45 da tarde no Japão, o litoral Nordeste do país é sacudido por um tremor de 8,9 graus, vitimando pelo menos mil pessoas e causando incalculáveis prejuízos materiais. O país teve grandes áreas de terras invadidas pelo mar, que carregou veículos, barcos, aeronaves e casas, numa demonstração de violência jamais registrada.
Foi preciso pedir a matéria de volta ao editor para inserir este parágrafo final e acrescentarmos um alerta, para que os governantes estudem mais profundamente a atividade solar e, em contrapartida, também as conhecidas áreas de distúrbios tectônicos, buscando assim, uma redução num possível roteiro de iminentes catástrofes para um futuro breve.
* Fábio Bettinassi é publicitário, pesquisador e colaborador do jornal Via Fanzine. Seu e-mail é fabio.araxa@uol.com.br.




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FONTE

ASTROVIA

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